segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Estudar Direito é ver o mundo com um olhar diferente



Por Elcides Bezerra Cavalcante Neto

Conversando com alguns amigos acadêmicos que ainda vão ingressar no curso, veio-me na mente descrever um pouco o que é ser estudante de Direito e, sobretudo,
como estudar essa ciência é fascinante.
Antes de tudo, é preciso frisar uma frase que eu sempre externei: Ninguém escolhe o Direito, ele é quem te escolhe. Digo isso, sem dúvida, porque o curso não é para todos!
É preciso, primeiramente, esquecer as paixões, pensar um pouco mais no que é justo, para que a justiça possa ser verdadeiramente efetivada. É preciso ainda, ser um bom leitor, ler tudo, até bula de remédio está valendo.
Mas, infelizmente, muitas pessoas não gostam de passar horas lendo um bom livro, despertando o senso crítico e abrindo a mente para algo fora da caixinha.
Estudar Direito é ver o mundo com um olhar diferente, é querer aprender como a sociedade se comporta, e assim, poder ajudá-lá a manter a harmonia social.
Estudar Direito é ser mais humano, pois chegará o dia em que, diante de suas mãos e da sua oratória, estará umas das coisas mais preciosas que possuímos: a liberdade de alguém. E, portanto, você precisará ter uma postura profissional e sem preconceitos.
Estudar Direito é, ainda, saber um pouquinho de tudo: química, física, medicina, psicologia, economia, sociologia, filosofia e outros. Pois, com certeza, em algum momento isso te ajudará a desenvolver um argumento sólido.
É necessário, portanto, saber debater sobre os mais variados temas, pois a ciência jurídica é, em primazia, afirmada por uma base persuasiva e que, para isso, é imprescindível conhecer cada vez mais.
Nessa senda, resgatando um brocardo jurídico antigo: Quem só Direito sabe, nem Direito sabe.
Estudar Direito é ter sede em aprender; é não se contentar com apenas uma corrente doutrinária; é ir atrás do fio da miada; é, sem pestanejar, conhecer todos os pontos de vistas e despertar um senso crítico do assunto.
Direito é leitura! Não há vida no Direito sem leitura, já dizia meu saudoso professor de Direito Penal.
Contudo, esse estudo se vê cada vez mais complexo, quando nos deparamos com a disciplina mais envolvente do curso, a saber: Direito Penal.
Nessa seara, sobretudo, é preciso seguir os passos acima relatados ao pé da letra; não é cabível erros, não há tempo para procrastinar: é um conteúdo que merece rapidez e, acima de tudo, cuidado e atenção.
Nessa medida, aprender os tipos penais é algo que merece cautela e dedicação.
Diante de cada conduta descrita nos dispositivos, é possível vislumbrar a restrição da liberdade de um ser humano, que, em tese, frise-se, deveria ser a exceção.
Entretanto, infelizmente, alguns veem o Código Penal como solução em primeiro lugar para os problemas que enfrentamos na sociedade atual, no que tange as desigualdades sociais.
Todavia, desde o início do curso, aprendemos que o Direito Penal deve ser a ultima ratio, ou seja, o último recurso. Talvez, devido a isso, a sociedade se frustra em não ver resultados tão satisfatórios, mesmo sendo o Brasil um dos Países que mais aprisiona no mundo.
Conversando com alguns amigos acadêmicos que ainda vão ingressar no curso, veio-me na mente descrever um pouco o que é ser estudante de Direito e, sobretudo, como estudar essa ciência é fascinante.
Antes de tudo, é preciso frisar uma frase que eu sempre externei: Ninguém escolhe o Direito, ele é quem te escolhe. Digo isso, sem dúvida, porque o curso não é para todos!
É preciso, primeiramente, esquecer as paixões, pensar um pouco mais no que é justo, para que a justiça possa ser verdadeiramente efetivada. É preciso ainda, ser um bom leitor, ler tudo, até bula de remédio está valendo.
Mas, infelizmente, muitas pessoas não gostam de passar horas lendo um bom livro, despertando o senso crítico e abrindo a mente para algo fora da caixinha.
Estudar Direito é ver o mundo com um olhar diferente, é querer aprender como a sociedade se comporta, e assim, poder ajudá-lá a manter a harmonia social.
Estudar Direito é ser mais humano, pois chegará o dia em que, diante de suas mãos e da sua oratória, estará umas das coisas mais preciosas que possuímos: a liberdade de alguém. E, portanto, você precisará ter uma postura profissional e sem preconceitos.
Estudar Direito é, ainda, saber um pouquinho de tudo: química, física, medicina, psicologia, economia, sociologia, filosofia e outros. Pois, com certeza, em algum momento isso te ajudará a desenvolver um argumento sólido.
É necessário, portanto, saber debater sobre os mais variados temas, pois a ciência jurídica é, em primazia, afirmada por uma base persuasiva e que, para isso, é imprescindível conhecer cada vez mais.
Nessa senda, resgatando um brocardo jurídico antigo: Quem só Direito sabe, nem Direito sabe.
Estudar Direito é ter sede em aprender; é não se contentar com apenas uma corrente doutrinária; é ir atrás do fio da miada; é, sem pestanejar, conhecer todos os pontos de vistas e despertar um senso crítico do assunto.
Direito é leitura! Não há vida no Direito sem leitura, já dizia meu saudoso professor de Direito Penal.
Contudo, esse estudo se vê cada vez mais complexo, quando nos deparamos com a disciplina mais envolvente do curso, a saber: Direito Penal.
Nessa seara, sobretudo, é preciso seguir os passos acima relatados ao pé da letra; não é cabível erros, não há tempo para procrastinar: é um conteúdo que merece rapidez e, acima de tudo, cuidado e atenção.
Nessa medida, aprender os tipos penais é algo que merece cautela e dedicação.
Diante de cada conduta descrita nos dispositivos, é possível vislumbrar a restrição da liberdade de um ser humano, que, em tese, frise-se, deveria ser a exceção.
Entretanto, infelizmente, alguns veem o Código Penal como solução em primeiro lugar para os problemas que enfrentamos na sociedade atual, no que tange as desigualdades sociais.
Todavia, desde o início do curso, aprendemos que o Direito Penal deve ser a ultima ratio, ou seja, o último recurso. Talvez, devido a isso, a sociedade se frustra em não ver resultados tão satisfatórios, mesmo sendo o Brasil um dos Países que mais aprisiona no mundo.
Por fim, estudar Direito é, sem titubear, a melhor forma de expressar a imaginação, visto que nenhum poeta jamais conseguiu interpretar a natureza com tanta propriedade quanto um jurista interpreta a verdade.
Por fim, estudar Direito é, sem titubear, a melhor forma de expressar a imaginação, visto que nenhum poeta jamais conseguiu interpretar a natureza com tanta propriedade quanto um jurista interpreta a verdade.

Fonte: Canal Ciências Criminais